domingo, março 17, 2013
Hoje estou aqui jogada na cama fria, os calafrios que me tomam e me enchem de lembranças. Lembranças geladas como teus lábios e como tuas palavras.Neste dia cinzento eu sinto sua falta, e sinto muito por não poder fazer de ti um presente e sim uma lembrança. Calada sem deixar que uma única lágrima se derrame por ti, as que caem por descuido são interrompidas no meio, pra que não cheguem na minha boca e eu sinta o gosto salgado que também me lembra de ti. E cada segundo mais eu desejo poder ter você, ou qualquer coisa semelhante a você, porque talvez eu jamais irei me sentir feliz de novo sem um detalhe seu perto de mim, porque talvez não exista abraço, ou mesmo voz como a sua. Não por você ser diferente de tudo, mas sim por ser igual, clichê o bastante. Clichê de mocinho de filme, que segura na mão, que beija a testa e que diz se preocupar, esse clichê que me encanta. E nessa tarde vazia, nesse devaneio eu percebo quantas pessoas deixei passar por simplesmente não conseguir encontrar nos olhos de ninguém o brilho intenso dos teus olhos escuros e cheios de segredos. Por mim e pelo amor que eu sinto, por esse amor que eu não escrevo a tanto tempo, por esse amor que ignoro e finjo não sentir, por esse sentimento que guardo em meu peito, que escorre nas lágrimas, por cada palavra , por cada musica cantada pra ti, por cada estrela que me ouviu chorar e pela lua que me atura, por tudo isso , hoje nessa tarde cinzenta queria eu segurar tua mão e dizer o quanto me faz falta. Por mim e pelo meu amor, canto a ti quanto sou exagerada e jogada aos seus pés. E sussurro ao mundo que sinto sua falta. 


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